
Band 120 anos: Ricardo Vianna Hoffmann
“O Bandeirante tem uma história fantástica e eu me orgulho em fazer parte dessa história, não só como associado e conviver aqui no clube, mas por ter sido seu presidente. Isso me honra muito. O Bandeirante tem uma importância muito significativa para a história de Brusque. Aqui aconteceram os primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), além de vários eventos importantes na sede social” Frequentador do clube desde a infância, no auge dos seus 59 anos, quase 60, o brusquense Ricardo Vianna Hoffmann recorda os principais marcos de sua gestão entre os anos de 2002 a 2006, que trouxe importantes mudanças também para as diretorias que vieram na sequência. A entrevista foi realizada na tarde ensolarada do dia 30 de abril de 2020, ao lado do campo de futebol, lugar que traz boas lembranças ao ex-presidente. Quais os principais marcos da sua gestão para o clube? Já estava há alguns anos na diretoria do Bandeirante e tenho pra mim que a principal marca dessa gestão foi trazer novos integrantes, um grupo mais jovem que está até hoje no clube. Eu acho que esses foram os pontos importantes: uma mudança na diretoria e também no atendimento, com foco exclusivamente em satisfazer o nosso associado. Eu considero esse o principal foco da minha gestão. De que forma o Bandeirante contribuiu para a sua própria história e de sua família? Há muitos anos, desde criança, eu já frequentava o clube. Meu pai é sócio, ainda é, então nossa família sempre frequentou o clube, desde a década de 1960, 1970. Não usávamos tanto as área de lazer, mas sempre aproveitávamos o restaurante e a piscina também era o que mais utilizávamos. Pra mim essa experiência foi importante em termos de aprendizado, também na questão da gestão. E também a família, os meus filhos, sempre frequentaram muito o Bandeirante, desde criança também estavam aqui. Sempre que eu vinha, principalmente no futebol, vinha jogar com os amigos, meus filhos já vinham junto e ficavam soltos aqui pelo campo e pelo parque. Como o senhor avalia a trajetória do Bandeirante ao longo dos anos, considerando que a história do clube se mistura com a história de Brusque? O Bandeirante tem uma história fantástica e eu me orgulho em fazer parte dessa história, não só como associado e conviver aqui no clube, mas por ter sido seu presidente. Isso me honra muito. O Bandeirante tem uma importância muito significativa para a história de Brusque. Aqui aconteceram os primeiros Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), além de vários momentos importantes na sede social, eventos sociais e políticos. Então, a importância já está registrada na história da cidade de Brusque. Qual a sua relação com o clube hoje? Hoje eu não consigo participar tanto quanto eu gostaria, em razão das atividades profissionais, mas os meus filhos continuam frequentando. Inclusive, meu filho Ricardo Henrique faz parte da diretoria jovem do clube. O desejo do Bandeirante, ao comemorar 120 anos, é ser a segunda casa dos seus sócios. Em qual espaço o senhor se sente mais em casa? Aqui no espaço do futebol. Sempre gostei de jogar futebol, pois acredito que o esporte nos possibilita ampliar o círculo de amizades, isso é próprio do esporte. Aqui eu realmente tive os momentos mais felizes, mais alegres. Os momentos de prazer, além da prática do esporte, de estar com os amigos e ter toda aquela convivência. Aquele momento de chegar para o futebol, para os campeonatos... Isso deixa saudade. Principalmente de muitos amigos que criamos no aqui esporte, especialmente no futebol suíço, e daqueles que já partiram. Foram tantos momentos maravilhosos vividos aqui, nestes campos do Bandeirante, isso me deixa uma saudade e me traz boas lembranças, em especial dos amigos queridos.